sábado, 23 de junho de 2007

Bom vou contar a história da minha vida e de quando conheci meu marido.

Cresci na mais alta sociedade francesa, acostumada com vestidos finos, jóias, festas, uma boa educação, enfim sempre tive uma vida de princesa papai fazia tudo por nos, era um importante comerciante da região, muito respeitado e um homem muito bondoso. Após sua repentina morte devido a esta revolucao que so levara a mortes, eu, Louise (minha irmã mais velha) e Monique (mamãe) ficamos desorientadas, não sabíamos como cuidar nos negócios da família e estávamos gastando muito dinheiro. Papai não havia nos orientado sobre como deveríamos lidar com o dinheiro nem escolhido noivos para nos, pois não esperávamos que isso acontecesse, foi um golpe muito forte para a família. Ao ficar sabendo da nossa situação, Claude Echeverry, um velho amigo de mamãe que era apaixonado por ela, ficou preocupado conosco e pediu ao seu filho Luiz e Jean Poo (amigo de Luiz) que nos ajudassem a administrar nossos negócios ate termos condições de fazer isso sozinhas ou noivarmos. Ficamos muito felizes com a proposta e tiramos um peso de nossas costas. Os dois estavam muito interessados em nos ajudar e alem disso seria uma ótima experiência para eles. Nao sei se eles conseguiram nos salvar, apos a morte de papai eles viram que tem forca e estao cada vez fazendo mais greves, mas os rapazes estao bem empenhados e esperancosos. Com o passar do tempo, Luiz apaixonou por Louise, eu desde o primeiro dia havia me encantado por Luiz, que me via apenas como uma menina, fiquei desiludida quando ele pediu permissão a minha mãe para cortejar Louise, mas não sabia o que fazer. Mamãe apoiava o noivado pois ele era de boa família, rico e um ótimo moco, tão bondoso quanto o pai e seria a salvação da nossa família. Sem saber o que fazer, decidi esconder meus sentimentos pelo bem da família e sofria calada a cada gesto de carinho que demonstrava seu amor pela minha irmã. Louise parecia muito feliz com o noivado e eu estava me sentindo culpada pois era errado amar o noivo de minha irmã. Certa noite não aguentei de tanto sofrimento e comecei a chorar sem parar, minha mãe ouviu e foi perguntar o que estava me deixando assim. Num ato de desespero contei tudo a ela, pois achei que assim talvez ela podesse me ajudar, ela ficou com pena de mim e triste ao ver meu sofrimento, mas apesar de tudo me aconselhou a tentar esquece-lo pois Louise o amava também e merecia ser feliz. Fiquei muito magoada, mas no fundo sabia que ela estava certa, minha irmã havia feito de tudo para nos ajudar e sempre pensava no meu bem, tinha que recompensa-la e pela felicidade dela guardaria meus sentimentos. Mal sabia eu que neste momento, Louise ouvia tudo atrás da porta. Naquela noite fomos dormir preocupadas e tristes. Ao amanhecer, como sempre, Luiz e Jean foram a nossa casa para nos ajudar, foi então que minha irmã pediu para falar com ele e subitamente acabou o noivado, ficamos todos sem entender nada. Ele ficou muito abalado e me partia o coração vê-lo naquele estado, mas não havia nada que eu podesse fazer, Jean parecia feliz com o ocorrido e eu fiquei intrigada mas achei que era só impressão. Deprimido Luiz foi para casa e Jean o seguiu. Ao anoitecer, mamãe foi falar com Louise para tentar acontecer o que havia acontecido, ela contou que tinha ouvido atrás da porta na noite passada, que queria minha felicidade e que não amava Luiz e sim Jean, que já havia se declarado para ela uma vez. Mamãe me chamou, agora teria a missão de conquistar meu amor, não seria fácil, eu não tinha esperanças, mas elas me apoiaram muito. No dia seguinte ele não foi lá em casa, fiquei muito desapontada, foi ai que mamãe teve a idéia de mandar eu visita-lo e pedir desculpas em nome da família. Fiquei muito feliz, me arrumei, botei um dos meus vestidos mais bonitos e fui. Ele estava muito deprimido, tentei anima-lo e passamos a tarde conversando, fui me aproximando dele aos poucos e cada vez mais via que ele realmente era o amor da minha vida, sempre tão doce, educado, conversávamos horas, mas ainda tinha a impressão de que ele me via como uma menininha. Mas minha família me apoiava, falavam que com o tempo ele iria ver que o que meu sentimento por ele era mais forte que amizade e que eu faria de tudo para faze-lo feliz. Após algum tempo, comecei a achar que ele também nutria um sentimento mais forte por mim, não demorou muito para ele se declarar para mim e pedir para mamãe permissão para me fazer a corte, ela obviamente permitiu. A felicidade que sentia não cabia em mim, em alguns meses iria me casar com o homem da minha vida. A única coisa que me chateava era a infelicidade de minha irmã, após romper com Luiz ela foi procurar Jean, que orgulhoso a desprezou, vê-la tão triste me fazia mal, mas me sentia impotente, não havia nada que eu pudesse fazer. Tão desiludida que estava ela decidiu ir morar em Lyon com nossa tia. Eu não podia deixar isso acontecer, sabia que apesar de orgulhoso ele a amava, foi então que decidi tomar alguma atitude. No dia anterior a sua viagem fui conversar com ele, falei que ela o amava e que só havia o desprezado pelo bem da família, que no dia seguinte ela estava indo morar com titia e que iria perde-la para sempre se não tomasse uma atitude rápida. Não sabia se faria algum efeito nossa conversa, mas pelo menos tinha alguma chance, pois ele ficou pensando no que eu falei. No dia seguinte, ele foi lá em casa, disse que a amava, eles ficaram noivos no mesmo dia, agora estava satisfeita, pois minha irmã merecia, mais que qualquer pessoa, ser feliz. Hoje estou casada com Luiz e o amo cada fez mais, Louise e Jean também se casaram e estão muito felizes. Não passamos mais necessidades e nossos negócios estão indo cada vez melhor. Mamãe e Claude se amam e não admitem, já estamos bolando um plano para junta-los e todos vivermos felizes. FIM

by Sophie Chateubriand, Paris 1852

domingo, 20 de maio de 2007

Bom voltando as atividades do blog... dessa vez tivemos que criar um romance histórico, eu achei essa tarefa bem interessante e divertida. Não é tão fácil caracterizar um personagem, mas vou tentar....

Sophie Chateubriand é a filha mais nova da família Chateubriand que recentemente havia perdido seu patriarca. Sophie é uma francesa de 16 anos bonita e delicada, possui lindos cabelos loiros, compridos e ondulados, tem olhos azuis e pele alva. Pertence a alta sociedade, de família tradicional e muito rica mas que após a morte de seu pai entrou em decadência pois não sabiam administrar os negócios. Ao descobrir da decadência da família, Claude Echeverry (viuvo que no passado havia sido apaixonado por sua mãe) pede para que seu filho Luíz Echeverry e Jean Poo (filho da empregada mas muito amigo de Luíz) ajudassem a família Chateubriand. Mas o destino fez com que a jovem romântica e sonhadora Sophie se apaixonasse por Luíz, mas este se apaixonou por Louise... por respeito a sua família e compreensão a sua irmã Sophie resolveu manter esse amor escondido de todos. Mas descobriu que sua irmã não amava Luiz e sim Jean. E agora o que Sophie fará?! contara para sua irmã de sua paixão secreta ou manterá esse segredo pelo bem da família?

terça-feira, 27 de março de 2007


A Moda no Século XIX

A moda no século XIX é algo muito interessante, pois ela se modifica muito com o passar dos anos e, também, pois está muito relacionada com os fatores históricos da época.
Entre o século XIV e XIX apenas as pessoas que tinham dinheiro ou poder participavam da moda, este foi o período aristocrático da moda. No século XIX, devido ao pudor da religião crista, as roupas escondiam o corpo, principalmente o feminino (que eles viam como a razão do pecado). A partir da segunda metade deste século a moda "se divide" em duas, a alta costura (roupas de luxo, feitas sob medida) e a confecção em massa (roupas mais baratas e de menor qualidade). Esta divisão na moda ocorreu graças a revolução industrial, pois os tecidos deixaram de ser produzidos manualmente e as roupas poderam ser produzidas em grande escala.
No início deste século a moda francesa e inglesa se misturaram, os homens franceses preferiram o estilo britânico de se vestir pois este era muito bem acabado devido a alta qualidade dos alfaiates britânicos. Já as mulheres britânicas preferiram a moda francesa, as roupas femininas exigiam o uso de espartilho para afinar a cintura, fazia parte também do vestuário toucas amarradas com laços, bolsas, guarda-sol, mangas e saias muito largas. As crianças eram vestidas como se fossem adultos em miniatura, eles não se preocupavam com que seus filhos se sentissem a vontade, as meninas, para completar o vestuário usavam penteados elaborados e jóias.
Já no Brasil, a moda era muito atrasada em relação a européia. Enquanto os europeus usavam casacos a altura da cintura, cartolas de pelo e cabelos curtos e bem penteados os brasileiros vestiam capotões de pano forte, sapatorras com pesadas e enormes fivelas. As mulheres européias usavam roupas de cintura fina, luvas longas e os cabelos curtos e cacheados, já as brasileiras usavam mantilhas de renda e faces cobertas com sinais de tafetá.
Ao longo do século as roupas começaram a ficar mais simples e mais confortáveis. As rodas exageradas das saias femininas diminuíram junto com os excessos dos trajes masculinos. Os homens passaram a usar casacos mais curtos, as gravatas passaram a ser mais finas, enfim as roupas masculinas começava a se parecer com as que se usam atualmente. Mulheres passaram a usar saias mais simples, camisas e calcinhas (que foi criada em 1870). Alem disso, nos Estados Unidos começaram a se usar jeans.
Com isto, podemos notar que a moda mudou muito no século XIX e que ela tem relação com o que estava ocorrendo naquela época.
Para construir este texto, utilizei informações de vários sites que achei no google.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Neste blog eu vou tratar do assunto "Moda no século XIX", pois é um assunto que desperta o meu interesse e gostaria de saber mais sobre como era nesse período. E também o que a influenciava a ser assim!